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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Solidariedade com os trabalhadores da GroundForce
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Em Ruptura, pela Esquerda
Não é de hoje que muita gente ligada ao espectro esquerdo da política, quer seja por militância ou pura convicção, não se revê no Partido Comunista Português nem no Bloco de Esquerda. As pessoas estão francamente desiludidas e sentem-se muito traídas pelo estalinismo bolorento do PCP e pelo reformismo confrangedor do BE. Ambos perderam a combatividade e irreverência que originalmente os caracterizava, deixando a esquerda fracturada e sem uma força lutadora.
Estão assim escancaradas as portas e estendido um tapete de boas-vindas a uma nova força de esquerda, diferente, inconformada, e independente, que se anuncia com o surgimento do Ruptura/FER como partido. Agora que soltou o seu grito do Ipiranga face ao Bloco, espera-se que seja tudo o que o PCP e o BE já não são – um partido de Esquerda.
Não temos uma esquerda verdadeira no panorama nacional. O PCP já esqueceu a sua vertente lutadora, cristalizou-se no aparelho estalinista e na CGTP, que, quando pressionada com milhares de pessoas na rua trazidas pelo Movimento 15 de Outubro, lá convoca uma greve geral. Depois, e para não ser totalmente ultrapassada, decidiu a custo a realização da manifestação, pese embora as manifs da CGTP mais se assemelhem a passeios pelas avenidas em que no fim, todos, obedientemente, entram nos autocarros devidamente fretados para o efeito e regressam a casa.
O Bloco chegou ao ponto de apoiar Manuel Alegre, candidato do PS, às Presidenciais; nem lançou candidato próprio, nem fez unidade de acção à esquerda com o PCP, que ainda lançou Francisco Lopes.
A cereja em cima do bolo é de facto a defesa da renegociação da dívida.
Contra tudo isto se anuncia o Ruptura/FER, uma alternativa socialista, com base assente na Quarta Internacional, independente, por que se autofinancia, defensor de uma democracia activa e participativa, e que apoia os movimentos sociais, comparecendo assiduamente nos protestos convocados.
O Contra-Reaccionário dá, assim, as boas-vindas a esta nova força política, incitando a que não se acomodem e não desiludam como os seus predecessores.
Longe de ser mais uma divisão na Esquerda, deverá trazer a reunificação de quem anda disperso.
Ganhem vida e sejam a alternativa de que a Esquerda em Portugal necessita.
E estejam connosco a 21 de Janeiro, na rua, em mais uma iniciativa do 15O.
As ruas são nossas!
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
O Governo emigrado
Em todo o mundo assiste-se a vários ciclos de emigração em que as populações devido às fracas condições de vida procuram uma vida melhor no exterior. Mas em todas as vagas de emigração há uma coisa em comum, o povo emigra. Pois, em Portugal a situação é diferente, pois o Governo português além de incentivar a emigrar já tomou a dianteira, pois o ministro dos negócios estrangeiros nunca está cá e só veio passar o natal cá provavelmente por falta de convites do exterior para passar a quadra natalícia.
domingo, 18 de dezembro de 2011
O virar de costas...
Claro que esta opinião é desmentida de imediato pelo PCP que como sempre é o eterno vencedor das eleições. Pois embora tenham tido o resultado mais baixo da ultima década digamos que para os lados da Rua Soeiro Pereira Gomes não se passa nada. Relativamente ao BE a situação é a mesma, com a agravante de que com o objectivo de fortalecer a campanha o "ilustre" Francisco Anacleto Louça se tenha deslocado à Madeira com o objectivo de defender um aumento de impostos (!), campanha essa que veio a resultar num decepcionante ultimo lugar e correspondente saída do parlamento regional.
Agora podíamos dizer como já foi dito "o povo virou à direita"...mas será que quem virou à direita foi o Povo ou foram o PCP e o BE?? Diria estes dois partidos viraram à direita e não o povo. Estes dois partidos já não representam a esquerda.E o povo na ânsia de votar em algo que não fosse o PSD virou-se para quem atacava o governo regional, respectivamente CDS...PTP... PAN
Estamos numa situação em que estes dois partidos viraram as costas ao Povo concentrando-se nos "tachos" de S. bento. Cada vez mais é necessário uma alternativa de esquerda credível que defenda e dê voz aos trabalhadores, estudantes e reformados deste país.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Porquê a Suspensão do pagamento da Dívida?
10000 € x 7% (taxa juro empréstimo) x 5 anos (dívida a 5 anos) = 3500 € juro
Agora se renegociarmos a dívida de 10000 euros, estendendo o prazo para 12 anos (mais do dobro) e diminuirmos a taxa de juro qual será o nosso resultado??
10000 € x 5% (Nova taxa de juro) x 12 anos (dívida passou a ser pagável a 12 anos) = 6000 € de juro
Sem surpresa os juros a pagar aumentaram para praticamente o dobro, o que significa que renegociar a dívida (parte dela é ilegítima) é pagar ainda mais do que pagamos agora! Deste modo a única solução afigura-se como a suspensão do seu pagamento para se conseguir revitalizar os sectores produtivos da economia e fazer "crescer" a economia retirando (ainda que temporariamente) o que asfixia o seu desenvolvimento.
Com o dinheiro anteriormente indexado ao pagamento do serviço da dívida (apenas os juros) conseguiria-se não ter défice, mas mais que isso, com este dinheiro poderíamos promover um verdadeiro crescimento assente nas indústrias que ao longo das últimas 2 décadas foram abandonadas.
Só com o reactivamento da indústria pesqueira, da agricultura, da indústria metalúrgica, entre outras poderíamos reduzir a dependência do exterior e termos enquanto país um desenvolvimento que pudesse devolver a todas as pessoas a vida que perderam e a esperança que perderam.
Por isto dia 21 de Janeiro o Contra-Reaccionário estará na rua a apoiar a manifestação promovida pela Plataforma 15 de Outubro
O povo em luta!
Há poucos dias, um ministro da nossa praça veio afirmar publicamente que “o povo é manso”, fazendo uma apologia da passividade dos portugueses como se fossem criaturas amorfas e desprovidas de vontade e opinião e avançassem como cordeiros para o matadouro. Talvez o Sr. Ministro queira rever agora as suas declarações após os ataques a caçadeira e fogo posto às portagens da A22, no Algarve. Há que ser solidário com um povo que se revolta ao ver que a única estrada decente da região que utilizam sem cessar para ir trabalhar lhes vai ser taxada e com valores exorbitantes para quem lá passa todos os dias. Se quem mora na periferia de Lisboa, tivesse que pagar todos os dias para entrar em Lisboa, a reacção seria talvez semelhante…
As medidas do Governo têm sido um ataque violento e permanente à já parca qualidade de vida dos cidadãos. O governo não tem deixado de atacar nenhum sector.
A Saúde sofreu aumentos na ordem dos 100% nas taxas moderadoras.
A educação está a sofrer cortes nunca antes vistos e que estão a dar passos óbvios na via da privatização do ensino e na elitização de faculdades.
Os transportes são cada vez menos um serviço e passam a ser um negócio para entregar a privados sobrecarregando os utentes com passes aumentados 4 vezes num ano. O povo usa os transportes para se deslocar para os seus empregos e escolas, sendo que cada aumento significa um violento abalo nos orçamentos familiares.
Quando cidadãos legitimamente se manifestam contra o governo são reprimidos e os vários responsáveis prestam declarações apoiando acções ilícitas por parte de agentes de autoridade, como se verificou a 24 de Novembro com a condenação de 2 manifestantes a penas suspensas num tempo recorde de 3 semanas.
Não estará em boa altura de o governo fazer um exame de consciência e perceber o abismo em que entramos, a espiral descendente que iniciámos e que só nos conduzirá à tragédia grega? Será que não deverá cogitar se realmente quer atiçar a ira do povo?
Se a resposta for que o governo está convencido da sua invencibilidade, o povo que já deu sinais de não ser o cordeiro do sacrifício, vai deixar a sua vontade explícita de formas que talvez venham a desembocar em situações que se desejaria evitar, mas que se tornarão inevitáveis. Como dizia o Presidente Kennedy, quem reprime a expressão democrática pacífica acaba por provocar revoluções violentas.
O Contra posicionar-se-á sempre em defesa da vontade soberana do povo.
Dia 21 saímos novamente à rua com a Plataforma 15O. As ruas são nossas!
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
União Orçamental?? Porquê?
- Sim ou Não ao euro?
- Sim ou Não a uma União Politica e Orçamental?
Este sindicalismo...
O sindicalismo por definição deve procurar defender os interesses dos seus associados e ser combativo nesses actos, pois a defesa dos direitos dos trabalhadores deve ser o seu principal objectivo. Aproveito para citar o exemplo do sindicato dos maquinistas da CP (Comboios de Portugal) que como forma de proteger os trabalhadores seus associados instituiu (para quem quisesse aderir) um fundo de greve. Que fundo é este?
