Começando pelas praxes, como elas existem e não como são idealizadas pelos "doutores" nas suas cabeças. As praxes têm situações que visam perpetuar o machismo, o sexismo e a obediência cega a uma figura "superior". Situações como com uma banana fazer raparigas simularem sexo oral é uma situação comum, tal como a verbalização constante de que se não se sujeitarem a essa situação não serão aceites pela restante comunidade. É esta a base de hierarquia em que para se conseguir subir, ser aceite pela comunidade envolvente, se tem de aceitar ser humilhado para conseguir vir a humilhar outros no futuro. É um ciclo vicioso que ano após ano forma pessoas que se disponibilizarão a ser humilhadas, castigadas, na esperança de um dia subir na hierarquia para conseguir fazer o mesmo. Esta prática é passada depois para o "mundo laboral", para a vida cá fora na relação "patrão - empregado" ou "Estado-contribuinte", levando a gerações que são ensinadas a não ter iniciativa de reagir e a um culto da autoridade, da figura superior.
Mas, o problema não fica apenas por estas situações, que em si já são más. O problema é os crimes que por essa via são cometidos e calados, ou por desconhecimento, ou por medo de represálias. Seja a coação psicológica, onde por exemplo se sugere que ficarão isolados do resto da comunidade ou a violência verbal com que se apelida os caloiros de "besta", "animal" ou quando opinam se diz que a opinião não conta nada porque são "animais". Qualquer uma destas possibilidades são crime e devem ser denunciadas, e só não o são por 3 razões:
- Medo de ficar isolado perante os restantes colegas
- Medo de represálias
- Estar por dentro e saber ou participar dos negócios envolventes
NÃO CONSIGO COMENTAR... SOU MÃE DE DOIS FILHOS COM CURSO SUPERIOR. A MINHA FILHA ENTROU NA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA COM 17 ANOS E, FELIZMENTE, DISSE QUE NÃO QUERIA SER PRAXADA, NÃO PRETENDIA FAZER PAQRTE DA FAMILIA ACADÉMICA. QUERIA, APENAS TIRAR O CURSO. A VERDADE É QUE NADA, FELIZMENTE PARA ELES POIS EU NÃO SOU BOA DE ASSOAR, ACONTECEU.
ResponderEliminarFico contente com essa tomada de posição. Mas infelizmente, muita gente não é é capaz de fazer por medo de represálias, medo de se sentir excluído. É preciso que todos os casos saiam cá para fora, para que se desmistifique a "praxe boazinha".
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