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sábado, 8 de setembro de 2012

Recuso-me a aceitar

Recuso-me a aceitar que um povo com a nossa História, velha de quase mil anos, seja um povo amorfo e "manso"... até porque seria um contra-senso. Mostrem do que são capazes, gente da minha terra! em luta contra a miséria a que nos querem obrigar, sem trabalho, sem salários, sem vida! Sacrifícios pelo futuro ?? Qual futuro, se nem crianças haverá pois ninguém se atreverá a tê-las para as forçar a uma vida de fome? Mais vale que se orgulhem da nossa luta, que serão obrigadas a continuar, que baixem os olhos ante a nossa cobardia ao vê-los sem pão e isso pesar na nossa consciência! Que lhes diremos, às poucas que ainda nascerem? Que nos acomodámos à pobreza e à fome? Que aceitámos retroceder e ceder à escravatura no seu rosto modernizado? Que entregámos o futuro delas às corporações multinacionais? Que nos resignamos a viver sem sistema de saúde, reduzindo a esperança de vida? Que seremos ignorantes por o ensino ser só para os ricos e perpetuar elites? Que ser pobre é uma espécie de herança funesta que consentimos em deixar-lhes? Nesse caso teríamos de aceitar também que nos chamassem cobardes!
As medidas anunciadas estão a gerar mais que indignação. Vão desaguar numa catástrofe social que vai fazer perigar a vida e o futuro. Ficamos quietos? Cedemos?
Como não acredito nisto, acredito em quem somos e na luta dos trabalhadores de todos os dias e em todo o mundo, incito todos a lançarem-se nesta batalha de peito aberto e saírem à rua sempre! Onde todas as batalhas foram ganhas pelo e para o povo!

Dia 15 sai à rua! Praça José Fontana 17h!

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