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deve estar na mesa de cabeceira de todo o elenco
ministerial, muito em especial de Miguel Macedo e Miguel Relvas.
Passa para Passos Coelho pelos cordelinhos. É que a julgar pelos
acontecimentos de quinta-feira, dia 31 de Maio, frente à Igreja dos
Anjos, em Lisboa, o desespero do executivo em dar mostras de força e despoletar manobras de intimidação estão em crescendo.
Quem
presenciou o cerco junto à Igreja não pôde deixar de ficar atónito
com a desproporção de ver 30 jovens sentados no chão, tocando
música cercados por cerca de 80 elementos da polícia de
intervenção. Várias pessoas naturalmente curiosas perante todo o
aparato e indignadas ao verificar a agressividade na atitude dos
agentes permaneceram olhando. Muitas delas acabaram empurradas para
dentro do cerco pela polícia que continuava a chegar. Foi o exibir a
técnica do “kettling”. Eram 8 carrinhas e 3 carros-patrulha.
O
blog 5dias.net deu a notícia, apresentou fotos, vídeo, relatos. O
site foi hackeado. Ficou indisponível várias horas. Ficou
censurado. Uma página de facebook pessoal ficou suspensa.
O
governo está a recorrer a formas indignas de uma democracia para
calar as vozes discordantes.
Relvas
é alvo de críticas dentro do próprio partido. Mas não se demite
nem é demitido. A questão será o que se refere à boca pequena um
pouco por toda a parte – Relvas é o verdadeiro primeiro-ministro e
Passos Coelho o porta-voz. Logo, é mais complexo retirar o pilar do
governo. Ainda assim, poderá o governo pretender continuar nesta
condição e almejar a um mandato por inteiro?
Curiosamente,
Paulo Portas parece nem pertencer ao governo. Há muito, dir-se-ia
mesmo desde que tomaram posse, que Passos e Portas não são vistos
lado a lado. Portas regressou às visitas pelas feiras. É caso para
questionar se estará a treinar para uma nova campanha eleitoral.
Mesmo
o Bloco de Esquerda, que enquanto oposição pouco se opõe, várias
vezes falou em eleições antecipadas.
De
momento, está a Europa de respiração suspensa aguardando as
eleições gregas. As últimas sondagens dão o Syriza como vencedor
e ficam em causa as políticas ultra-liberais e a austeridade imposta
pelo eixo franco-alemão. Os governos temem o efeito contágio.
O
Contra-Reaccionário apoia o Syriza, desejando boa sorte e deixa um
pensamento: E em Portugal, quais serão os efeitos da mudança na
Grécia?
ESTE PARTIDO DO psd é um partido Nazista e trafulha do pior que podia ter acontecido a Portugal
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